terça-feira, novembro 15, 2011
just for christmas
quinta-feira, julho 07, 2011
Do fim
Já estava agonizante há algum tempo e pede me agora que lhe dê o golpe de misericórdia.
Está dado.
Está dado.
quinta-feira, maio 19, 2011
Das gajas
Todos temos uma gaja em nós. E quando digo todos, falo de homens e mulheres. Ser gaja para mim, resume-se ao libertar das hormonas, como diria uma colega de faculdade, e ao deixar fluir. Encontra-se na futilidade de um conversa, no riso das fofocas, na descontracção de um jantar.
Acontece que, diz o senso comum, tudo tem dois lados. E se ser gaja é coisa de que a minha sanidade mental não prescinde, também é coisa que me consegue enojar ao ponto de ter vontades de eremitismo para o resto da minha vida.
E o pior de tudo na gaja é a sua incompatibilidade com as amigas. Os encontros de gajas (ao invés dos encontros de amigas) muito pouco devem à amizade. Impera o divertimento, a leveza, e quem não alinha, é implacavelmente descartada porque as gajas não têm paciência para peripaques…. de gaja.
Assim, ainda que se seja amiga, quando a gaja baixa em nós, não há cá grandes vontades de conversas profundas. Há regras implícitas do que não se deve ou não deve falar, fazer ou não. Se não for respeitado, garanto-vos que o laço de amizade se desgasta num instante.
O que é engraçado é que, tratando-se de gajos (que sim que também os há), as gajas reescrevem as regras e esticam os limites da tolerância. Uma gaja pode dizer de um gajo que é um grande cabrão e dizê-lo aos amigos todos, nada a impedirá de reatar relações e continuar a achá-lo o máximo. Já quando uma gaja diz de outra gaja que é uma cabra e o diz aos amigos todos, a outra fica votada ao esquecimento total e os amigos nunca mais podem pronunciar o nome dela sob pena de serem intimados na hora a tomar partido (pela ofendida…qual?...) ou seguir caminho, sem nunca voltar atrás.
Já fui votada ao esquecimento, já deixei desgastar o laço mas fico sempre surpreendida com a fragilidade das relações humanas, principalmente daquelas que se rotulam: melhores amigas, melhores colegas, melhores gajas…
Acontece que, diz o senso comum, tudo tem dois lados. E se ser gaja é coisa de que a minha sanidade mental não prescinde, também é coisa que me consegue enojar ao ponto de ter vontades de eremitismo para o resto da minha vida.
E o pior de tudo na gaja é a sua incompatibilidade com as amigas. Os encontros de gajas (ao invés dos encontros de amigas) muito pouco devem à amizade. Impera o divertimento, a leveza, e quem não alinha, é implacavelmente descartada porque as gajas não têm paciência para peripaques…. de gaja.
Assim, ainda que se seja amiga, quando a gaja baixa em nós, não há cá grandes vontades de conversas profundas. Há regras implícitas do que não se deve ou não deve falar, fazer ou não. Se não for respeitado, garanto-vos que o laço de amizade se desgasta num instante.
O que é engraçado é que, tratando-se de gajos (que sim que também os há), as gajas reescrevem as regras e esticam os limites da tolerância. Uma gaja pode dizer de um gajo que é um grande cabrão e dizê-lo aos amigos todos, nada a impedirá de reatar relações e continuar a achá-lo o máximo. Já quando uma gaja diz de outra gaja que é uma cabra e o diz aos amigos todos, a outra fica votada ao esquecimento total e os amigos nunca mais podem pronunciar o nome dela sob pena de serem intimados na hora a tomar partido (pela ofendida…qual?...) ou seguir caminho, sem nunca voltar atrás.
Já fui votada ao esquecimento, já deixei desgastar o laço mas fico sempre surpreendida com a fragilidade das relações humanas, principalmente daquelas que se rotulam: melhores amigas, melhores colegas, melhores gajas…
quarta-feira, maio 04, 2011
Do direito à fantasia
Nada como um bom filme de fantasia pura para voltar à rapariga inocente que eu era e que queria ser a namorada de um super-herói.
Entretanto cresci.
E também quero ser a super heróina...posso ficar com o super herói na mesma?
quarta-feira, abril 27, 2011
Constatação
Quando me farto de conduzir, não há ninguém que me leve.
terça-feira, abril 05, 2011
Da clareza
Há momentos de clareza confortante que acompanham os dias de sol, momentos de certezas de que tudo é simples e caminha para onde tem de caminhar.
E é sempre aí que eu queria morar, longe da lucidez que encandeia e me congela os passos, a alma e o quanto eu gosto de mim e dos outros
E é sempre aí que eu queria morar, longe da lucidez que encandeia e me congela os passos, a alma e o quanto eu gosto de mim e dos outros
sexta-feira, março 25, 2011
É isso mesmo...
quinta-feira, março 24, 2011
If people try to bring you down, it only means that you are above them
Não tenho vocação para capacho.
segunda-feira, janeiro 31, 2011
Post Secret
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Dia 1
Já o fiz, já o consegui, basta não pensar nisso...
Olha eu a não pensar nisso..até tenho de escrever que não estou a pensar, só para me enganar melhor.
Olha eu a não pensar nisso..até tenho de escrever que não estou a pensar, só para me enganar melhor.