SILÊNCIO FALADO

quinta-feira, maio 29, 2008

Do algodão


Estou sonolenta. Dormi pouco porque fui ouvir a Cat. E porque ouvi a Cat não consegui ir logo para casa dormir. Não tendo ido logo para casa dormir, dormi pouco. Daí estar sonolenta....e lenta. Lenta de uma lentidão boa, restauradora.
Hoje é um dia de algodão.
Inspiro e expiro o mundo, calma, sem pressas, protegida. Sabem-me bem estes dias de algodão. Dão-me descanso das flores que tenho na pele e da água que me rasa os olhos. Autorizam-me o presente, descomplicam, amortizam intensidades desatinadas.É sempre em dias de algodão que oiço melhor o coração

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segunda-feira, maio 19, 2008

Tenho aprendido..

in Post-Secret

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quarta-feira, maio 14, 2008

Messy me

Irrita-me....

....que, ao chegar o verão, nos bombardeiem com publicidade a cremes anti-celulíticos, águas milagrosas e cereais-refeição (quem diria que seria tão fácil resolver o problema da fome no mundo...uma taça de Kellogs Special K e um pouco de leite e está tudo alimentado e em forma...)

Esquecer-me do guarda-chuva e apanhar uma molha, de manhã, a caminho do emprego. Sim, porque eu nem sou assim tão picuinhas: se for a tarde, a caminho de casa, nem me importo muito. Até gosto de chegar a casa, tirar a roupa encharcada e tomar um duche quente.

Saber que há gente que compra cães. Nunca ouviram falar em canil?

Não poder viajar nas minhas próximas férias.

O deserto sentimental que tomou conta da minha vida (dispensam-se os comentários e conselhos habituais: já ouvi, já apliquei, já sei).

O meu emprego (idem).

O ter a sensação que algo vai ou tem de mudar e não saber o quê.

Esta cansativa vontade de me queixar e de reclamar.
Haja paciência.Quem não chegou até aqui, fez bem, fez muito bem.

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sexta-feira, maio 02, 2008

Los amigos


O melhor do mundo são os amigos.
Daqueles que nos oferecem um copo de vinho, uns cigarros e a paz televisiva, quando entramos em stress.
Daqueles que vão mas voltam sempre com um sorriso e um brilho no olhar que tem vista directa sobre o bonito lugar que ocupamos no coração deles.
Daqueles com quem se fala de tudo. De coração aberto. A mostrar falhas e defeitos. A reclamar. A amuar. Mas aceitando, tolerando os nossos defeitos.
Daqueles que são o que são, connosco. Que não se escondem, ou não se conseguem esconder, debaixo de capa protectora.
Daqueles que falham, porque graças a Deus, não são perfeitos (quem tem paciência para gente perfeita).
Daqueles que simplesmente sabem dizer a amizade e fazê-la.
O melhor do mundo são mesmo os amigos.

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