quarta-feira, junho 03, 2009
A minha árvore
Olho para ela de braços aberto para o céu, a fazer esquecer a fealdade da cidade mal pensada.
Só ela e a sua corte de flores pequeninas e rosinhas amenizam a pena que tenho do Porto que se abandona em casas cheias de potencial.
Só o verde que espalha e a raíz que amarra tranquilizam as minhas ansiedades, as banais e as existenciais. É ela que vejo todos os dias, impassível, pouco importada com o trânsito, as pessoas que vão e vêm e espero que assim continue para sempre, porque do para sempre está ela mais perto do que eu.
E não fosse o medo do muito rídiculo, abraçar-me-ia a ela, certa de encontrar a paz que me nego.
Só ela e a sua corte de flores pequeninas e rosinhas amenizam a pena que tenho do Porto que se abandona em casas cheias de potencial.
Só o verde que espalha e a raíz que amarra tranquilizam as minhas ansiedades, as banais e as existenciais. É ela que vejo todos os dias, impassível, pouco importada com o trânsito, as pessoas que vão e vêm e espero que assim continue para sempre, porque do para sempre está ela mais perto do que eu.
E não fosse o medo do muito rídiculo, abraçar-me-ia a ela, certa de encontrar a paz que me nego.