quarta-feira, setembro 08, 2010
Le désespoir est assis sur un banc
...ou caminha pelas ruas das nossas cidades...
O senhor do saco de plástico verde a condizer com as calças passou por mim, lento de velhice.
O miúdo atravessou a rua a correr, a preparar a gargalhada com que saudou os amigos sentados na esplanada.
O senhor do saco de plástico verde parou. Virou a cabeça. Olhou para a agitação do grupo de amigos. Pareceu-me ter suspirado. Sem irritação. Só um suspiro cansado. Deu mais dois passos. Voltou a olhar para trás. Continuou a andar, lento e cansado. E continuou neste pára-arranca enquanto eu ia bebendo o café, na esplanada do grupo de amigos agitados.
E eu fiquei ali, entre o senhor e os miúdos, até acabar o cigarro.
O senhor do saco de plástico verde a condizer com as calças passou por mim, lento de velhice.
O miúdo atravessou a rua a correr, a preparar a gargalhada com que saudou os amigos sentados na esplanada.
O senhor do saco de plástico verde parou. Virou a cabeça. Olhou para a agitação do grupo de amigos. Pareceu-me ter suspirado. Sem irritação. Só um suspiro cansado. Deu mais dois passos. Voltou a olhar para trás. Continuou a andar, lento e cansado. E continuou neste pára-arranca enquanto eu ia bebendo o café, na esplanada do grupo de amigos agitados.
E eu fiquei ali, entre o senhor e os miúdos, até acabar o cigarro.