quinta-feira, setembro 23, 2004
Reminiscências de verões
Hoje quando saí de casa, o cheiro intenso de verões passados invadiu-me as narinas e sem cerimónias instalou-se confortavelmente no sofá das minhas recordações.
Fechei os olhos para as ver melhor...
Revivi um beijo fugaz, tão carregado de emoção como de culpa...desses que nunca se esquecem e que têm a faculdade de nos transportar no tempo, numa viagem pertubadora por passados, presentes e futuros. Tento sempre imaginar como seriam os mundos sobre os quais davam as portas que não abri por não querer, não poder ou, simplesmente, por não as ver. Forçosamente diferentes? E então, como tudo teria sido se?
Abri os olhos.
Lembrei-me que já estávamos no Outono e o cheiro intenso de verões passados soube-me a doce e a prenda inesperada. Guardei-a durante todo o dia. E o dia foi bom.
Que venha então o amanhã....
Fechei os olhos para as ver melhor...
Revivi um beijo fugaz, tão carregado de emoção como de culpa...desses que nunca se esquecem e que têm a faculdade de nos transportar no tempo, numa viagem pertubadora por passados, presentes e futuros. Tento sempre imaginar como seriam os mundos sobre os quais davam as portas que não abri por não querer, não poder ou, simplesmente, por não as ver. Forçosamente diferentes? E então, como tudo teria sido se?
Abri os olhos.
Lembrei-me que já estávamos no Outono e o cheiro intenso de verões passados soube-me a doce e a prenda inesperada. Guardei-a durante todo o dia. E o dia foi bom.
Que venha então o amanhã....