quinta-feira, novembro 25, 2004
Das portas que se fecham
E os olhos procuraram os olhos, a boca aprontou-se , ávida do doce sabor das palavras reconciliadoras mas um movimento quase imperceptível da cabeça fez erguer a muralha de longos anos silenciosos.
O coração sentiu a ponta afiada e gelada da indiferença e os ouvidos fecharam-se num zumbido que fez o tempo suspender-se.
Não mais ouviria o som da voz que tantas vezes a aconchegara.
Sabia agora que seria sempre assim
O coração sentiu a ponta afiada e gelada da indiferença e os ouvidos fecharam-se num zumbido que fez o tempo suspender-se.
Não mais ouviria o som da voz que tantas vezes a aconchegara.
Sabia agora que seria sempre assim
4 Comments:
commented by Anónimo, 9:02 da tarde
É tão triste quando isso acontece... fica sempre um vazio por preencher... até vir um dia um nova voz aconchegante, daquelas que aquecem a alma. Beijo grande. Carla.
commented by 7:34 da tarde
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Há portas que se fecham para sempre! Não percas tempo e procurar a chave, talvez não valha a pena... recomeça o teu caminho por cima dessa porta, e não olhes para trás...outras portas se abrirão!
Um beijo
Um beijo
Dora...sinto-me lisonjeada!Um beijo grande
Carla...é, é preciso ter a esperança das vozes aconchegantes que hão de encher a vida.Beijinhos
Albino...Pois não outra solução senão procurar portas que abrem.Um beijo:)
Bipbipzuuummm...Gostei muito do teu comentário:)E também estou a sorrir.Um beijão:)!
Carla...é, é preciso ter a esperança das vozes aconchegantes que hão de encher a vida.Beijinhos
Albino...Pois não outra solução senão procurar portas que abrem.Um beijo:)
Bipbipzuuummm...Gostei muito do teu comentário:)E também estou a sorrir.Um beijão:)!
Dora
www.atrasdaporta.blogs.sapo.pt