segunda-feira, dezembro 13, 2004
Desencontros
Posso ter-me desencontrado de mim própria. Ou de ti.
De tanto gritar em silêncio terei ficado surda? Não oiço mais a tua parte em mim, nem a minha em ti.
Mas o que vejo é-me familiar. Tão familiar como a pedra em que tropeço todas as manhãs, como o canto da parede que nunca prevejo.
Vejo-te mas não te oiço.
Não te sinto. Mas sinto.
Uma raiva, um ódio que não quero. De ti? Não pode ser, não te oiço.
Dos desencontros da vida...
De tanto gritar em silêncio terei ficado surda? Não oiço mais a tua parte em mim, nem a minha em ti.
Mas o que vejo é-me familiar. Tão familiar como a pedra em que tropeço todas as manhãs, como o canto da parede que nunca prevejo.
Vejo-te mas não te oiço.
Não te sinto. Mas sinto.
Uma raiva, um ódio que não quero. De ti? Não pode ser, não te oiço.
Dos desencontros da vida...
3 Comments:
Não culpemos o objecto da nossa paixão mas sim os desencontros da vida. Muito belo, o teu texto.
commented by Anónimo, 1:34 da manhã
E os desencontros deixam um vazio tão grande... Muito bonito, Elisa. Beijo enorme :) Carla.
commented by 4:19 da manhã
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A vida e os desencontros... é uma grande chatice, Elisa! Um beijo enorme para ti***