SILÊNCIO FALADO

quinta-feira, janeiro 20, 2005

O Silêncio - Eugénio de Andrade

Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,

e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,

quando azuis irrompem
os teus olhos

e procuram
nos meus navegação segura,

é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,

pelo silêncio fascinadas.


posted by elisa, 10:18 < | link | 4 comments |

4 Comments:

Adoro Eugénio de Andrade. Espero que a saúde dele melhore rapidamente. É tão lindo o que ele escreve! Beijo enorme :) Carla.
commented by Anonymous Anónimo, 3:01 da manhã  
Adoro Eugénio de Andrade. Espero que a saúde dele melhore rapidamente. É tão lindo o que ele escreve! Beijo enorme :) Carla.
commented by Anonymous Anónimo, 3:01 da manhã  
=))
commented by Blogger Sara Mota, 12:32 da tarde  
Belíssimo e comovente. Que bem soube ler este poema!
Dora

www.atrasdaporta.blogs.sapo.pt
commented by Anonymous Anónimo, 3:56 da tarde  

Add a comment