quinta-feira, janeiro 20, 2005
O Silêncio - Eugénio de Andrade
		Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.
	
    
    
    
	
		parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.
4 Comments:
				Adoro Eugénio de Andrade. Espero que a saúde dele melhore rapidamente. É tão lindo o que ele escreve! Beijo enorme :) Carla.
			
			
				commented by  Anónimo, 3:01 da manhã
 Anónimo, 3:01 da manhã  
			
		
			 Anónimo, 3:01 da manhã
 Anónimo, 3:01 da manhã  
			
				Adoro Eugénio de Andrade. Espero que a saúde dele melhore rapidamente. É tão lindo o que ele escreve! Beijo enorme :) Carla.
			
			
				commented by  , 3:01 da manhã 
			
		
			
				=))
			
			
		
			
				Belíssimo e comovente. Que bem soube ler este poema!
Dora
www.atrasdaporta.blogs.sapo.pt
			Dora
www.atrasdaporta.blogs.sapo.pt
				commented by  , 3:56 da tarde 
			
		
		
	
	



