SILÊNCIO FALADO

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Até breve

É para lá que regresso
Sempre que o mundo me parece grande demais
Sempre que me sinto presa às teias das solidões fabricadas.

É lá que me aninho
Nos colos de pedra, no colo que gera
O equilíbrio da vida.

Mas é sempre para cá que volto.....

posted by elisa, 10:05 < | link | 5 comments |

5 Comments:

Voltas á Guarda... ao calor da lareira, ao aconchego das comigdinhas da mamã... ao carinho do papá... Mas é "aqui" o palco da tua vida...onde se realizam os sonhos... Um beijo. Passei uma vista de olhos pelos teus textos, são fantásticos...
commented by Anonymous Anónimo, 4:18 da tarde  
Os colos de pedra nem sempre transmitem frieza, também transmitem segurança pela sua solidez :) Devemos sempre ir para onde há colos que nos aconchegam e nos fazem sentir bem :) Até breve, Elisa :) Carla.
commented by Anonymous Anónimo, 11:11 da tarde  
Descobri o teu Blog agora.. Desculpa por o ter descoberto tão tarde...
http://123de4.blogs.sapo.pt/
commented by Anonymous Anónimo, 6:35 da tarde  
Queria só dar um pulinho ao teu blog... Foi-me impossível; tive que parar, mesmo...
O teu canto de pedra é o meu canto de sal, aquilo a que chamamos de aconchego, pares de braços a que chamamos de casa...
commented by Anonymous Anónimo, 2:59 da manhã  
Gosto muito deste poema, porque ele deambula entre a realidade física e entre a realidade espiritual. Não é fácil conseguir-se isso, mas esta meia dúzia de versos foi mesmo capaz.
Um regresso às origens, à tua terra natal, onde as solidões são genuinas, onde te aninhas no "colo que gera o equilíbrio da vida"… (fico sem palavras…)
Um regresso ao teu interior, aonde a solidão és Tu, onde te aninhas Naquele que te criou, e para onde voltas sempre que queiras, sempre que te falte o bem-estar e a paz…
commented by Blogger Amaral, 1:17 da tarde  

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