quarta-feira, maio 24, 2006
À procura do insólito ou relendo Luis Sepúlveda
"Não me considero um cínico, mas sei que me coube viver numa época que considera a ingenuidade uma causa perdida, e o acaso é apresentado como um sucedâneo da verdade. Tudo parece programado de antemão e, lentamente, perdemos a capacidade de nos deixarmos surpreender, de aceitar que o insólito é possível" . In "Encontro de Amor num País em Guerra"
4 Comments:
Prefiro acreditar na inocência e no insólito, lutar contra o previsto na lei e nos espiritos... gritar se preciso for... ao evidente não me rendo NUNCA!
commented by Raíz de Pimenta, 7:28 da tarde
O acaso, a inocência, a emoção de uma surpresa.
As sensações levadas e vividas intensamente é algo que não liga com o "tudo programado de antemão".
"sou areano torto vivo de amor profundo" e nós os areanos vivemos de e para as emoções, por isso programamos o menos possível, odiamos a rotina e nunca, mas nunca perdemos a capacidade de nos surpreender.
As sensações levadas e vividas intensamente é algo que não liga com o "tudo programado de antemão".
"sou areano torto vivo de amor profundo" e nós os areanos vivemos de e para as emoções, por isso programamos o menos possível, odiamos a rotina e nunca, mas nunca perdemos a capacidade de nos surpreender.
As épocas definem personalidades?...
Não será bem assim, atendendo aos tempos de mudança que se adivinham a olhos vistos… As mentalidades terão que mudar, a consciência evolui e o ser humano debate-se perante realidades novas…