terça-feira, setembro 26, 2006
Momento
Não sei quanto tempo manda a decência esperar pelo primeiro palpitar das papilas, pelo primeiro frémito de prazer que sobe pelo corpo ensonado.
Não sei se posso saborear sem culpa a maçã e a canela que bebo e o pão que como com os dedos encostados à boca.
Não sei se posso não pensar em mais nada. Deixar que cada segundo que passo sentada na mesa do café seja apenas um segundo que passo sentada à mesa do café. Sem fardos nem cargas. Sem inútil futilidade. Só a leveza do sentir.
Não sei se posso saborear sem culpa a maçã e a canela que bebo e o pão que como com os dedos encostados à boca.
Não sei se posso não pensar em mais nada. Deixar que cada segundo que passo sentada na mesa do café seja apenas um segundo que passo sentada à mesa do café. Sem fardos nem cargas. Sem inútil futilidade. Só a leveza do sentir.
2 Comments:
a decência não tem de mandar nada ao prazer. deleita-te. e partilha. que as coisas boas sabem bem partilhar :)
commented by polegar, 3:04 da tarde
Podes, claro. Podes fazer tudo o que quiseres! :)