SILÊNCIO FALADO

sábado, fevereiro 07, 2009

Dos anos que passam

Não me consigo lembrar do último sábado que acordei tão cedo. Sei que se disser a hora a que me levantei do quentinho da minha cama, bom número de pessoas atirava-se ao chão de raiva e inveja (ou não...?) porque acordar às onze da manhã a um sábado é coisa de gente desocupada.
E não é que é mesmo?
O sábado de manhã, ainda mais do que o domingo de manhão, é para dormir, recuperar todos os traumas das manhãs levantadas à força, dos dias de chuva. De todas as palavras, as músicas que se disseram e cantaram e discutiram. Das pessoas que esgotam mais do que animam. Da merda da realidade que traz as contas da água e da luz. Da vida pequena que vivida todos os dias não cansa, desgasta.
O sábado de manhã é o meu momento: Morri, esqueçam que existo, ressuscito logo à tarde.
Mas não. Hoje dez e meia em ponto, os olhos abrem-se e uma estúpida melodia entra-me cérebro adentro. Viro para um lado, viro para o outro, Aconchego-me, repiro yoguisitcamente, iamgino que estou num cimo de uma montanha e a temperatura é amena, oiço os chilreio dos passarinhos e ....não, não dá mesmo. Hoje não há mergulho no consolo de pensar que posso dormir um pouco mais.
E que fazer então a um sábado de manhã?
Depois de pesquisar na net sobre as mil e umas maneiras de preparar o meu quintal para a primavera pela qual espero num acesso de optimismo, descubro: bora lá escrever um post.
Sobre o quê? Ora sobre o quê. Sobre o que fazer quando se acorda cedo, sozinha e com frio, a um sábado de manhã.
Bom fim de semana:)

Etiquetas:

posted by elisa, 12:04 < | link | 1 comments |

1 Comments:

Então mas, voltas, e tal, e não avisas nem nada?? Ai, ai, ai!
commented by Blogger Rosa, 7:20 da tarde  

Add a comment