quinta-feira, janeiro 06, 2011
Depois de um ano nada excepcional e de um sushi ainda menos excepcional
O problema do bom é sempre o mau com o qual somos confrontados depois. E se o bom é um bem escasso, o mau encontra-se a cada esquina.
Não há como escapar. Posso tentar escolher filmes, restaurantes, livros do meu agrado; um dia inevitável,lá terei de ver o último filme de acção com o date mais recente, comer num restaurante de qualidade sofrível, ler o livro que nunca teria comprado mas recebi no Natal.
Dói um pouco no momento mas depois passa. Um pouco como uma ida ao médico que nunca é coisa agradável.
E quando passa, nem tudo é mau. A vivência do mau faz vir à tona as lembranças do bom e instala-se a esperança, o desejo de repetir esse bom que deixamos fugir, do qual nos desencontramos. A sensação de que hoje foi mau mas amanhã será melhor, tal e qual a Scarlett, encosta para canto o mau que vivemos num ápice.
Assim, começo o ano a tolerar o mau porque sei que conheço o bom.
C., meu doce, este ano para nós, só sushi do bom.
Não há como escapar. Posso tentar escolher filmes, restaurantes, livros do meu agrado; um dia inevitável,lá terei de ver o último filme de acção com o date mais recente, comer num restaurante de qualidade sofrível, ler o livro que nunca teria comprado mas recebi no Natal.
Dói um pouco no momento mas depois passa. Um pouco como uma ida ao médico que nunca é coisa agradável.
E quando passa, nem tudo é mau. A vivência do mau faz vir à tona as lembranças do bom e instala-se a esperança, o desejo de repetir esse bom que deixamos fugir, do qual nos desencontramos. A sensação de que hoje foi mau mas amanhã será melhor, tal e qual a Scarlett, encosta para canto o mau que vivemos num ápice.
Assim, começo o ano a tolerar o mau porque sei que conheço o bom.
C., meu doce, este ano para nós, só sushi do bom.