terça-feira, fevereiro 17, 2009
Te echo de menos
Estou a aborrecer-me de morte.
E como me estou a aborrecer de morte e o sol brilha lá fora, e apenas por causa disso, note-se, não consigo deixar de pensar em ti. Algo que certamente, se chegares a ler este texto, não te deverá surpreender pois estou convicta que cada passo teu, dado ou em falso, foi milimétricamente calculado para que eu caísse perdida de amores aos teus pés. No abstracto claro. No concreto, sigo firma e hirta de orgulho ferido, ignorando o latejar de tudo o que dói por dentro e por fora da saudade que não passa.
Quanto mais oiço o teu silêncio, mais ensurdecida e cega fico. De raiva, tristeza, desespero, incompreensão, desorientação…Dos porquês que não atendes, dos beijos que não telefonas, das palavras que me escondes, da verdade que se perdeu nalgum beco escuro da minha lucidez.
E o desejo que nasce na barriga e me faz implorar por mais, por menos, por deixa-me em paz, volta para aqui.
O insuportável desejo de te ter outra e outra vez a infernizar o dia em que me aborreço de morte e o sol que brilha sem me aquecer.
E como me estou a aborrecer de morte e o sol brilha lá fora, e apenas por causa disso, note-se, não consigo deixar de pensar em ti. Algo que certamente, se chegares a ler este texto, não te deverá surpreender pois estou convicta que cada passo teu, dado ou em falso, foi milimétricamente calculado para que eu caísse perdida de amores aos teus pés. No abstracto claro. No concreto, sigo firma e hirta de orgulho ferido, ignorando o latejar de tudo o que dói por dentro e por fora da saudade que não passa.
Quanto mais oiço o teu silêncio, mais ensurdecida e cega fico. De raiva, tristeza, desespero, incompreensão, desorientação…Dos porquês que não atendes, dos beijos que não telefonas, das palavras que me escondes, da verdade que se perdeu nalgum beco escuro da minha lucidez.
E o desejo que nasce na barriga e me faz implorar por mais, por menos, por deixa-me em paz, volta para aqui.
O insuportável desejo de te ter outra e outra vez a infernizar o dia em que me aborreço de morte e o sol que brilha sem me aquecer.
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Nas escalas de Richter
Vi aqui e não resisti...Diz tanto do que tenho sentido ultimamente.
"Acho que não devia fazer electrocardiogramas eu, devia fazer escalas de Richter porque me parece que em lugar de coração tenho um sismógrafo cuja agulha assinala o menor estremeço interior ou exterior com uma amplitude imensa: basta-me viver para a agulha não parar e que cordilheiras de tinta os meus dias. Se me perguntam:- Como vais?só tenho a mostrar riscos enormes, capazes de fazerem cair todos os prédios da cidade e espanta-me que Lisboa permaneça intacta e o chão nem oscile."
António Lobo Antunes
Etiquetas: a verdadeira poesia, Palavras de outros que também são minhas
sábado, fevereiro 07, 2009
Dos anos que passam
Não me consigo lembrar do último sábado que acordei tão cedo. Sei que se disser a hora a que me levantei do quentinho da minha cama, bom número de pessoas atirava-se ao chão de raiva e inveja (ou não...?) porque acordar às onze da manhã a um sábado é coisa de gente desocupada.
E não é que é mesmo?
O sábado de manhã, ainda mais do que o domingo de manhão, é para dormir, recuperar todos os traumas das manhãs levantadas à força, dos dias de chuva. De todas as palavras, as músicas que se disseram e cantaram e discutiram. Das pessoas que esgotam mais do que animam. Da merda da realidade que traz as contas da água e da luz. Da vida pequena que vivida todos os dias não cansa, desgasta.
O sábado de manhã é o meu momento: Morri, esqueçam que existo, ressuscito logo à tarde.
Mas não. Hoje dez e meia em ponto, os olhos abrem-se e uma estúpida melodia entra-me cérebro adentro. Viro para um lado, viro para o outro, Aconchego-me, repiro yoguisitcamente, iamgino que estou num cimo de uma montanha e a temperatura é amena, oiço os chilreio dos passarinhos e ....não, não dá mesmo. Hoje não há mergulho no consolo de pensar que posso dormir um pouco mais.
E que fazer então a um sábado de manhã?
Depois de pesquisar na net sobre as mil e umas maneiras de preparar o meu quintal para a primavera pela qual espero num acesso de optimismo, descubro: bora lá escrever um post.
Sobre o quê? Ora sobre o quê. Sobre o que fazer quando se acorda cedo, sozinha e com frio, a um sábado de manhã.
Bom fim de semana:)
E não é que é mesmo?
O sábado de manhã, ainda mais do que o domingo de manhão, é para dormir, recuperar todos os traumas das manhãs levantadas à força, dos dias de chuva. De todas as palavras, as músicas que se disseram e cantaram e discutiram. Das pessoas que esgotam mais do que animam. Da merda da realidade que traz as contas da água e da luz. Da vida pequena que vivida todos os dias não cansa, desgasta.
O sábado de manhã é o meu momento: Morri, esqueçam que existo, ressuscito logo à tarde.
Mas não. Hoje dez e meia em ponto, os olhos abrem-se e uma estúpida melodia entra-me cérebro adentro. Viro para um lado, viro para o outro, Aconchego-me, repiro yoguisitcamente, iamgino que estou num cimo de uma montanha e a temperatura é amena, oiço os chilreio dos passarinhos e ....não, não dá mesmo. Hoje não há mergulho no consolo de pensar que posso dormir um pouco mais.
E que fazer então a um sábado de manhã?
Depois de pesquisar na net sobre as mil e umas maneiras de preparar o meu quintal para a primavera pela qual espero num acesso de optimismo, descubro: bora lá escrever um post.
Sobre o quê? Ora sobre o quê. Sobre o que fazer quando se acorda cedo, sozinha e com frio, a um sábado de manhã.
Bom fim de semana:)
Etiquetas: há dias assim
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
porque o coração tem razões que a mente desconhece
"Te echo de menos", le digo al aire.
Te busco, te pienso, te siento y siento
que como tu no habra nadie
y aqui te espero, con mi cajita de la vida cansada
, a oscuras, con miedo y este frio, nadie me lo quita.
Tengo razones, para buscarte
tengo necesidad de verte, de oirte, de hablarte.
Tengo razones, para esperarte
porque no creo que haya en el mundo nadie más a quien ame.
Tengo razones, razones de sobra,
para pedirle al viento que vuelvas
aunque sea como una sombra.
Tengo razones, para no quererte olvidar
porque el trocito de felicidad fuiste tu quien me lo dio a probar.
El aire huele a ti, mi casa se cae porque no estas aqui.
Mis sabanas, mi pelo, mi ropa te buscan a ti.
Mis pies son como de cartón
que voy arrastrando por cada rincon,
mi cama se hace fria y gigante
y en ella me pierdo yo.
Mi casa se vuelve a caer
mis flores se mueren de pena
mis lagrimas son charquitos que caen a mis pies.
Te mando besos de agua
para que bañen tu cuerpo y tu alma.
Te mando besos de agua
para que curen tu heridas,
te mando besos de agua de esos
con los que tanto te reias.
http://www.youtube.com/watch?v=NRRvECy2MTQ
Etiquetas: a minha vida dava um musical, as palavras que nunca direi, Palavras de outros que também são minhas
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
PQP!!
É oficial!!Estou farta dos gajos que têm cruzado o meu caminho.
Pior ainda estou farta do meu fraco discernimento em matéria masculina. Ainda que bem contente de ter o privilege of making the wrong choice, tanta escolha errada seguida só dá para soltar uma data de impropérios e maldizer todos os parvalhões a quem perdoei gentilmente o facto de nunca me terem tratado como deveriam.
Basta!
Foda-se mas porque me armo em simpática, equilibrada e tolerante, se não é isso que recebo de volta?
Cansei de chorar como diz a outra.
E mesmo correndo o risco (certo) de passar por uma histérica: Quero lá bem saber!!
A todos que se esqueceram que eu era um ser humano decente e merecedor de respeito: Ide à grandessíssima merda!
Pior ainda estou farta do meu fraco discernimento em matéria masculina. Ainda que bem contente de ter o privilege of making the wrong choice, tanta escolha errada seguida só dá para soltar uma data de impropérios e maldizer todos os parvalhões a quem perdoei gentilmente o facto de nunca me terem tratado como deveriam.
Basta!
Foda-se mas porque me armo em simpática, equilibrada e tolerante, se não é isso que recebo de volta?
Cansei de chorar como diz a outra.
E mesmo correndo o risco (certo) de passar por uma histérica: Quero lá bem saber!!
A todos que se esqueceram que eu era um ser humano decente e merecedor de respeito: Ide à grandessíssima merda!
Etiquetas: Irra, o que arde cura