segunda-feira, janeiro 31, 2011
Post Secret
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Dia 1
Já o fiz, já o consegui, basta não pensar nisso...
Olha eu a não pensar nisso..até tenho de escrever que não estou a pensar, só para me enganar melhor.
Olha eu a não pensar nisso..até tenho de escrever que não estou a pensar, só para me enganar melhor.
quinta-feira, janeiro 27, 2011
Das queixas que se inventam
Começo sempre o ano um pouco irrequieta, pressionada pela necessidade de fazer mais e melhor.
Tanta coisa que poderia acontecer, que eu poderia fazer e viver e, no entanto, a sensação é de estagnação, morosidade.
Os dias acordam com o mesmo sabor, de coração calado e alma aborrecida,digo eu a quem me pergunta pela vida.
E há verdade nisso.
Apesar de ser apenas uma meia verdade.
Do outro lado, fica o que já consegui e o bem-bom do meu quotidiano que relego sempre para segundo plano porque, felizmente, faz parte dos elementos básicos dos meus desejos concedidos: a casa, o emprego, os amigos e todos esse tempo que é só meu.Os livros, os filmes, os jantares e as danças. A família.Penso nisso e o peito enche-se de uma felicidade desmedida que me corta a respiração e me assusta tanto quanto a hipótese de a vida não ser mais do que isso.
Destabilizada, vou inventando umas queixas para abrandar a auto-satisfacção que me pára no tempo.
A vida vai boa, sim senhor, mas quero sempre acreditar que o melhor há de vir.
Tanta coisa que poderia acontecer, que eu poderia fazer e viver e, no entanto, a sensação é de estagnação, morosidade.
Os dias acordam com o mesmo sabor, de coração calado e alma aborrecida,digo eu a quem me pergunta pela vida.
E há verdade nisso.
Apesar de ser apenas uma meia verdade.
Do outro lado, fica o que já consegui e o bem-bom do meu quotidiano que relego sempre para segundo plano porque, felizmente, faz parte dos elementos básicos dos meus desejos concedidos: a casa, o emprego, os amigos e todos esse tempo que é só meu.Os livros, os filmes, os jantares e as danças. A família.Penso nisso e o peito enche-se de uma felicidade desmedida que me corta a respiração e me assusta tanto quanto a hipótese de a vida não ser mais do que isso.
Destabilizada, vou inventando umas queixas para abrandar a auto-satisfacção que me pára no tempo.
A vida vai boa, sim senhor, mas quero sempre acreditar que o melhor há de vir.
sexta-feira, janeiro 14, 2011
Dos novos signos
Pois caranguejo eu era, caranguejo continuo a ser...
Só podia....
Só podia....
quinta-feira, janeiro 06, 2011
Depois de um ano nada excepcional e de um sushi ainda menos excepcional
O problema do bom é sempre o mau com o qual somos confrontados depois. E se o bom é um bem escasso, o mau encontra-se a cada esquina.
Não há como escapar. Posso tentar escolher filmes, restaurantes, livros do meu agrado; um dia inevitável,lá terei de ver o último filme de acção com o date mais recente, comer num restaurante de qualidade sofrível, ler o livro que nunca teria comprado mas recebi no Natal.
Dói um pouco no momento mas depois passa. Um pouco como uma ida ao médico que nunca é coisa agradável.
E quando passa, nem tudo é mau. A vivência do mau faz vir à tona as lembranças do bom e instala-se a esperança, o desejo de repetir esse bom que deixamos fugir, do qual nos desencontramos. A sensação de que hoje foi mau mas amanhã será melhor, tal e qual a Scarlett, encosta para canto o mau que vivemos num ápice.
Assim, começo o ano a tolerar o mau porque sei que conheço o bom.
C., meu doce, este ano para nós, só sushi do bom.
Não há como escapar. Posso tentar escolher filmes, restaurantes, livros do meu agrado; um dia inevitável,lá terei de ver o último filme de acção com o date mais recente, comer num restaurante de qualidade sofrível, ler o livro que nunca teria comprado mas recebi no Natal.
Dói um pouco no momento mas depois passa. Um pouco como uma ida ao médico que nunca é coisa agradável.
E quando passa, nem tudo é mau. A vivência do mau faz vir à tona as lembranças do bom e instala-se a esperança, o desejo de repetir esse bom que deixamos fugir, do qual nos desencontramos. A sensação de que hoje foi mau mas amanhã será melhor, tal e qual a Scarlett, encosta para canto o mau que vivemos num ápice.
Assim, começo o ano a tolerar o mau porque sei que conheço o bom.
C., meu doce, este ano para nós, só sushi do bom.