SILÊNCIO FALADO

"Nada como um dia depois do outro..."

Saltitando de boa disposição e de nariz empinadinho a cheirar o sol, desejo-vos um maravilhoso fim de semana!!

1 . Porque é que as escadas rolantes do metro estão sempre avariadas?
2. Afinal, a Lili Allen é mesmo neta da Neneh Cherry?
3. Gostaria de ter ido ver "Gentille" na terça, ao rivoli.
4. Hoje não vou ao Rivoli porque estou em dia não.
5. Hoje também não vou ao campo pequeno ver os Muse...se pudesse ser teletransportada...
6. E se fosse ver o Chico Buarque?Pode ser que até lá arranje animação e companhia.....
7. Serei a única a achar que a voz da Beyoncé na seu último top de vendas é do mais irritante que há?
8. Com 32 anos, não era já tempo de acabar com achaques hormonais e crises agudas de coranço?
9. Quando chegar a casa, como uma embalgem inteira de filipinos e bebo todo o leite que me apetecer.
Mainada.

Solta, leve e livre....do vento que já não me despenteia, dos propósitos pouco edificantes dos homens que passam na rua, das madeixas rebeldes e do barulho do secador de manhã...
Divertido também observar o meu rosto sem moldura, nu e cru..sem artifícios. Só eu.
Surpreendente que esta falta de protecção me torne mais forte, me endireite o olhar.

Poderei amanhã chorar as madeixas que ontem partiram mas hoje é o curto do meu cabelo que me alegra.

Passem um bom fim de semana!

O pior nem é que tenho mau feitio.
O pior é que tenho orgulho nisso.

Os artistas da minha cidade!

Tenham um fim de semana muito romântico:)

She may be the face I can't forget
The trace of pleasure or regret
Maybe my treasure or the price
I have to pay

She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a Heaven or a Hell

She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell....

She, who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She maybe the love that cannot hope to last
May come to me from shadows in the past
That I remember 'till the day I die

She maybe the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I care for through the rough and ready years
Me, I'll take the laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes
I've got to be
The meaning of my life is She....

She - Elvis Costello

Três palavras que me perseguem desde que acordei:Pó de perlimpimpim Pó de perlimpimpim Pó de perlimpimpim Pó de perlimpimpim Pó de perlimpimpim Pó de perlimpimpimerlim...............
Não fosse palavra de perseguição e pronúncia tão agradáveis e daria em louca...

Não sei se isto é bom mas o certo é que estou contente de voltar ao trabalho. Fartei-me neste fim de semana prolongado de não fazer nada... Não fosse o concerto de quarta (já lá vamos) e outro na Quinta (também já lá vamos) e este final de semana teria sido de uma insipidez desesperante.

Ben Harper
Tenho de reconhecer que fui ao concerto por causa do último álbum que adorei. Dos outros, conhecia apenas a mais radiofónicas. Gostei das músicas antigas que descobri e do Pierre Ardenne da primeira parte, apesar dos gritos insuportáveis de meia dúzia de pitas irritantes que estavam ao meu lado. Mas passemos à frente das minhas considerações sobre a morangada insuportável que também foi ver o concerto e sobre a ainda mais insuportável dor de pés que não me deixou desfrutar plenamente do fantástico encore.
Vamos ao que realmente interessa: O homem toca maravilhosamente bem! A banda idem aspas. Com especial destaque para o sr.baixista que é um figurão em todos os sentidos do termo. A música foi boa e distribuída com generosidade (duas horas e meia de concerto). E eu gostei, apesar da acústica do pavilhão atlântico deixar, a meu ver, muito a desejar!
Ainda houve oportunidade para ver Mr.Ben Harper a distribuir simpáticos sorrisos, autógrafos e poses de fotografias para a meia dúzia de fãs que ainda se encontravam por lá à uma da manhã.

Archie Shepp:
Na quinta, acabada de regressar de Lisboa, fui até à casa da música assistir ao concerto de Archie Shepp. Uma descoberta total para mim. Emocionei-me imenso com a primeira parte do concerto só com Archie Shepp (saxofone e voz), Tom McClung (piano), Wayne Dockery (contrabaixo) e Steve McCraven (bateria). Descobri uma música a que não estou habituada e que, no entanto, me fez sentir em casa, aconchegada. Um momento fora do tempo. Incrível.
A segunda parte com os Dar Wana, grupo de músicos e bailarinos marroquinos, foi bastante interessante mas não me despertou tanta emoção. Valeu pela diferença e pela experiência musical :)

E se pudesse também teria ido ver Vanessa da Mata e iria ver Muse andsoyonandsoyon..É que uma pessoa habitua-se fácil, fácil ao melhor da vida, não é?

Tenho a garganta a arranhar, o corpo moído e suores frios. Mas não são os sintomas de uma qualquer doença mal aparecida.. não, não!!(espero eu...)
É tudo antecipação porque amanhã, eu vou estar lá para o ver e sobretudo para ouvi-lo!