SILÊNCIO FALADO

e a culpa é da Maria!
Bem um ou dois adjectivos que falem de mim ainda se arranjam. Mas seis??!??!Tive de pensar muito.
Ora, penso que sou....

Emotiva - Tenho tudo à flor da pele: risos, choros, nervos, amores e ódios. Daí a carapaça canceriana que uso para trazer alguma razão à montanha russa dos meus humores.

Independente - Não gosto que me digam o que pensar, o que sentir, o que ler, o que ouvir, o que dizer, o que fazer....Mas adoro saber o que outros pensam, sentem, lêem, ouvem, dizem e fazem. Mas a decisão tem que ser minha...(quase) sempre.

Alegre - Fora os requisitos mínimos de tristeza e angústia necessários para não me transformar em pateta feliz, acho que sou bastante alegre. Rio, canto e danço sempre que posso. Para mim, vida é sinónima de alegria.

Exigente - Comigo e com os outros. Exigente comigo, acho bem; com os outros, acho desnecessário. Mas juro que estou a tentar resolver o problema.

Tenho-a-mania-do-controlo (algum adjectivo para isso?) - E já por causa disso, nem uso relógio. Já sou impossível sem, nem quero imaginar com:)! Sei quase ao minuto quanto tempo cada actividade/tarefa do meu dia demora. Aponto tudo o que tenho de fazer na minha agenda. E já consegui deixar de escrever as tarefas domésticas a efectuar, tipo : Pôr roupa a lavar!!! (Pelamordedeus, isto é lá coisa que se escreva numa agenda!)

Corajosa - bem, isto soa-me a falta absoluta de modéstia, mas depois dos dois últimos itens, tenho de me recompor:) Pode ser coragem-temeridade, coragem-desespero, coragem-amizade ou coragem apenas..não sei. Mas, apesar de ter medos e fobias a atrapalhar, acho que quando mais preciso dela, a minha coragem responde presente.

Mas isso é o que eu penso de mim. Algo me diz que é bem diferente do que os outros pensam .
Não passo este repto a ninguém porque acho que já toda a gente que conheço o fez. Mas quem quiser responder ao desafio, sinta-se à vontade:)!

Bom fim de semana!

Hoje é dia dos solteiros.
Que bom. oba,oba.
Vou ali comprar uma prenda para mim própria e já venho.

Apeteceu-me mudar de template. E mudei:) Espero que gostem.

Não sei quanto tempo manda a decência esperar pelo primeiro palpitar das papilas, pelo primeiro frémito de prazer que sobe pelo corpo ensonado.
Não sei se posso saborear sem culpa a maçã e a canela que bebo e o pão que como com os dedos encostados à boca.
Não sei se posso não pensar em mais nada. Deixar que cada segundo que passo sentada na mesa do café seja apenas um segundo que passo sentada à mesa do café. Sem fardos nem cargas. Sem inútil futilidade. Só a leveza do sentir.

Moem e podem matar a alma, os desprezos. Do mais inócuo revirar de olhos à palavra desabafada um pouco mais alto, do trejeito da boca impaciente à rudeza dos modos, mesmo de quem ama. Do olhar condescendente ao insulto proferido. Do fingir que não se vê à agressão que não se viu. E no chão onde corre a água da chuva e as lágrimas e o sangue, o desprezo do outro derrubou a senhora dos olhos doces. Não percebe porque jaze ali, no meio da rua, à chuva impiedosa que lhe encharca os ossos cansados. E eu não posso, não quero, não consigo perceber.

...foi assim
E no ano passado, assim..

Este ano, quase deixei passar em branco o dia-aniversário e a inspiração resolveu ir dar umas voltas para longe de mim.
Apesar disso, sinto que a viagem só agora começou:)

"Coloque-se frente a um espelho e sorria! Espere 10 segundos. Conseguirá enganar o seu cérebro de forma a levá-lo a pensar que está bem disposto"

Há fins de semana que me cansam mais do que um semana inteirinha de trabalho.

Pensei: quando chegar a casa, troco as sandálias pelas botas pretas. E no mp3, Elis e Tom cantam são as águas de março, fechando o verão, é promessa de vida no meu coração....Talvez por isso, sorrio. Talvez por isso, a despedida não seja tão difícil. Estou pronta para todas as promessas, todas as vidas.

Diz a todos que importa avançar, deixar-se de passados e concentrar-se no presente, na expectativa de se deixar embalar pelo movimento e sair do lugar demasiado confortável onde se deixou enterrar.

...que podia viver o ano inteiro no verão.
menos no Natal que iria passar a Paris ou a Nova Iorque.
Tenho dito.